Festival Alma Surf 2010

ATUALIZADO! https://xpressurf.wordpress.com/alma-surf-festival/

Long Island comemora 22 anos

Cleyton Nunes, Michel Grattz, Edson Ribeiro, Renato Galvão

Long Island, uma das mais importantes marcas de surfwear no Brasil,

comemora 22 anos de atuação

Aniversário foi realizado na ECO House, SP, uma casa de eventos totalmente voltada à utilizar tecnologias de forma sustentável, e contou com a presença de importantes atletas do surf, que desfilaram a coleção Verão da marca.

O nome foi inspirado por uma ilha localizada próxima à Nova Iorque, EUA. E não poderia ser diferente: seu criador era um apaixonado pelo surf. Assim nasceu a marca Long Island, que a princípio foi desenvolvida por dois sócios, mas seu principal idealizador é quem conduz a empresa até hoje.

O jovem empreendedor em questão é Edson Ribeiro, que em 1988 decidiu desenvolver uma confecção voltada para o público desurfwear e atualmente celebra a elevação do patamar do Brasil neste segmento com uma história de coragem, trabalho e criatividade.

De origem simples e batalhadora, aos 17 anos Edson montou na casa de um tio uma verdadeira empresa de confecção. O crescimento foi gradativo e aos 23 anos sua fábrica já apresentava loja e filial. O percurso contou com crises financeiras e superação, sustentadas pela garra empreendedora que celebra os 22 anos com uma nova fase da marca.

O que no início eram apenas camisetas e boardshorts, hoje apresenta uma linha completa de produtos que acompanham as tendências da moda internacional, para um público entre 14 e 35 anos, ligados ao estilo surfwear. Seu posicionamento figura entre as principais marcas do segmento, com produtos de alta qualidade, preço competitivo e atuação nacional, com aproximadamente 1.200 pontos de venda.

A marca detém cerca de 40 colaboradores diretos, 20 escritórios de representação comercial e gera aproximadamente 3 mil empregos indiretos, o que beneficia profissionais dos setores de informática, costura, estamparia e lavanderias.

“A entrada de representantes em vários estados possibilitou um crescimento consistente para a Long Island. Em 2008, o reposicionamento da empresa frente aos produtos deu à marca uma nova “pegada” nas lojas, o que gerou um aumento de 20% nas vendas em dois anos”, diz Edson Ribeiro, e completa: “Em 2009, a Long Island superou as vendas devido às ótimas políticas comerciais e o desenvolvimento de produtos com conceitos modernos e de qualidade. Já a expectativa para 2010 será manter o crescimento nos pontos de vendas e introduzir a linha juvenil – talvez uma nova marca – em lojas especializadas neste público”, explica Ribeiro.

Long Island e o Surf

A Long Island foi a pioneira no Brasil a produzir e lançar um filme de atletas de surf, o que até então eram importados de marcas de outros países.  Os filmes foram “Sulwell”, “Diário de Bordo” e “Island”. A marca também patrocina os atletas Renato Galvão, bicampeão brasileiro e paulista, Cleyton Nunes, free-surf que vem obtendo ótimos resultados em níveis nacionais e mundiais, e Michel Grattz, atleta profissional.

A Comemoração

Com o objetivo de confraternizar os 22 anos de história ao lado de todos os membros e parceiros da família Long Island, a empresa realizou uma festa na Eco House, SP, uma casa de eventos totalmente voltada à sustentabilidade.

No comando do som, Roberto Haiz, DJ do programa Na Balada, da Jovem FM, e Leonardo Honey, DJ e produtor. Com apoio da marca de óculos HB, o evento apresentou um desfile da coleção de verão com modelos profissionais, dentre elas Bruna e Bianca Biancardi, filhas de Edson, e também os atletas Cleyton Nunes, Michel Grattz e Renato Galvão. Após o desfile, os convidados foram surpreendidos pelo jantar com cardápio da cozinha asiática que se realizou no Tantra, casa que pertence ao mesmo proprietário e que é interligada por uma parede removível. Ao final do evento, foram sorteadas 3 pranchas da Shaper Achiles.

www.thiagodorta.com

O fotógrafo Thiago Dorta lançou sua página na internet.

No site, vocês, caros amigos, podem acompanhar minhas viagens, projetos pessoais e trabalhos produzidos pelo fotógrafo.

Para visitar o site do fotógrafo, acesse Thiago Dorta.

Clique nas fotos de entrada para acessar os álbuns.

Dane Reynolds – BS 360º Method Grab

Dane Reynolds – BS 360º Method Grab 9.77 at Quaters Final, heat #2 – Photo by: Sebastian Rojas / Animation by @Vinicius_Maciel

Taj Burrow wins

Taj Burrow levantando o troféu lá em cima

E a decisão foi hoje, Taj Burrow levou a melhor sobre o sul-africano Jordy Smith.

Taj fez uma boa bateria na semi-final e venceu Bobby Martinez.

Jordy e Dane fizeram a segunda semi-final, o que gerou grande ansiedade por um show, mas não foi muito bem assim. Jordy caiu e simplesmente surfou, já Dane, quis inventar, tentou voar e só caiu.

Na final, Jordy começou melhor, pegou boas ondas e Taj ficou lá, sentado, esperando. Me parece que deu certo!

Com dois high-scores, Taj virou e depois de três finais seguidas sem vitória, levou a primeira etapa de 2010 e agora ocupa o primeiro lugar do ranking.

Seria esse ano, o ano de Taj Burrow?

Congrats Taj! Ripped in the whole event, deserved!

Quiksilver Pro – Day 5

O quinta dia de competições na Gold Coast aconteceu com boas ondas e supresas.

O Brasil provavelmente era peso na transmissão da primeira bateria do round 4, Adriano de Souza contra Adrian Buchan.

Mineiro comemorando a vitória

Foi um show de surf do começo ao fim. Quem começou na frente, foi o aussie que logo nas duas primeiras ondas, fez 6.33 e 6.67, boas notas que deixaram o brasileiro na segunda posição quase a bateria inteira.

Adriano nas primeiras notas, fez 5.83 e 4.17, mas logo trocou o 4.17 por um 6.27. Faltando dez minutos para o final, Mineiro pega uma boa onda e vira com um 6.93. Nesse momento, o que os brasileiros queriam, era que a bateria acabasse logo, sagrando nosso brazuca vencedor, mas não foi isso que aconteceu.

Faltando dez segundos para o término, o aussie pega uma onda mais no inside e Mineiro pega uma logo atrás. A bateria acaba, sem ninguém saber o resultado e as notas demoraram pouco a sair. Uma verdadeira tensão!

A primeira nota a sair, foi do aussie e foi uma ótima nota, um 7.83 que virou a bateria a favor de Adrian. Mas segundos depois, sai a nota de Mineiro, um 7.93 que faz o vira vira e o brasileiro fica com a vitória. Foi emocionante.

Na quarta bateria, Kai Otton contra Mick Fanning, foi uma surpresa a vitória de Kai Otton. Acho que todo mundo apostava suas fichas em Mick, atual campeão mundial e que estava mostrando um surf feroz e com muito power. Mas no final da bateria, Kai conseguiu virar a bateria e Fanning até tentou, mas não conseguiu trocar seu 6.60 por um 6.79.

Jordy Smith após vitória contra Kelly Slater

E na última bateria do round 4, Kelly Slater contra Jordy Smith. Com certeza era esperado uma ótima bateria, isso se Jordy mostrasse seu surf e foi o que aconteceu.

Jordy me pareceu bem fluido surfando, sem muita preocupação ou qualquer pressão sobre ele. Apesar da fama de voador, ele é sempre cauteloso em suas baterias no tour, mas se soltou um pouco, mostrou um bom surf, escolheu boas ondas e venceu o careca, eneacampeão mundial.

Depois das baterias do feminino, o masculino voltou para a água com as quartas-de-final.

Na primeira bateria, o brasileiro, Adriano de Souza contra o aussie, Taj Burrow.

Taj Burrow jogando muita água pra vencer Adriano de Souza

Taj, que apresentou um bom surf e notas altas durante todo o evento, não deixou a desejar. Não demorou muito e depois de fazer um 4.50, Taj fez um ótimo 9.27.

Adriano tinha um 7.33 e um 6.43 e ocupava a segunda posição com uma diferença de 0.01.

No twitter, os comentários eram de força e incentivo ao brasileiro, mas as estatísticas eram as piores. A preocupação não era pela próxima nota de Adriano e sim pela próxima de Taj. Com um 9.27, se Taj fizesse um 7.00, deixava o brasileiro precisando de uma nota 9.00.

Minutos após isso ser dito, Taj pegou uma bomba e com várias porradas destruiu ela. O aussie marcou um 8.43 e deixou a situação do brazuca pior ainda, Mineiro estava em combinação e precisava de duas notas 9.00 pra vencer.

Adriano ainda trocou o 6.43 por um 7.07, mas não adiantou e o brasileiro encerra as atividades na primeira etapa com um quinto lugar.

Na segunda bateria, batalha de goofys. Bobby Martinez contra Kai Otton. Bobby mostrou o belo surf que vinha mostrando e venceu sem grandes preocupações o aussie que desbancou o atual campeão mundial.

Na terceira bateria, a surpresa.

Joel Parkinson contra Dane Reynolds. Assim como Mick Fanning, Joel vinha mostrando um surf límpido, forte e cheio de explosão. Até ali, tinha garantido suas baterias com suas primeiras ondas e ele começou bem.

Dane Reynolds mostrando seu surf afiado

Joel na segunda onda, fez um 8.50, mas do outro lado, Dane Reynolds fez um ótimo 9.27. Parko só teve duas ondas high scores, que foram suas notas do somatório, um 8.50 e um 8.97. O show ficou mesmo com Dane Reynolds.

Depois de fazer o 9.27, Dane fez um 8.10, 7.70 e pra fechar sua vitória sobre Joel, feaz um 9.93 impecável.

Na última bateria do dia, Jordy Smith não deu chances e venceu Bede Durbidge.

Os duelos das semi-finais ficaram assim:

heat1

Taj Burrow vs. Bobby Martinez

heat2

Dane Reynolds vs. Jordy Smith

Quiksilver Pro – Day 4

Jadson parabenizando Mineiro após sua vitória

O quarto dia de competições na Gold Coast começou firme. O swell entrou e fez o mar dar aquela subida, deixando as ondas melhores, bem melhores.

Na bateria 100% brasileira, a primeira do dia, Adriano de Souza enfrentou Jadson André. Ambos surfaram muito bem, mas Mineiro mostrou todo seu foco e vontade de ganhar o evento.

Pra quem assistiu, já podia ver toda essa vontade nas primeiras ondas. Mineiro pegou as duas primeiras ondas, um 6.83 e um 8.50 e já deixou Jadson em uma situação não muito confortável. Jadson pegou nove ondas na bateria, mas a maioria foi de nota baixa, ele não conseguia achar uma boa onda pra mandar suas batidas e rasgadas. As notas finais de Jadson foram um 6.93 e 7.53, ele terminou a bateria precisando de 8.18 pra virar. Mineiro ainda trocou seu 6.83 por um 7.50 e descartou um 7.17 depois.

Adriano mostrou porque é top 5 e tá na cara que tá na busca do título do evento e no caneco do mundial.

Bobby Martinez enfrentou Andy Irons na quinta bateria e deu um show contra o hawaiano. Bobby achou as melhores ondas da bateria e A.I. não mostrou tudo que tinha pra mostrar, com certeza todo mundo esperava mais. Sua manobras eram todas cautelosas e sem muita explosão. Após o término, Andy saiu visivelmente irritado do mar, socando a água, mas minutos depois no backstage, parecia estar bem tranquilo e se divertindo bastante.

Bateria 8 e 9, Mick Fanning vs. Brett Simpson, Joel Parkinson vs. Dusty Payne, respectivamente.

O show ficou por conta dos aussies. Mick entrou no mar e logo já pegou sua primeira onda, não preciso dizer muito, ele destruiu, chego apavorando o rookie com manobras fortes. Na primeira onda, já fez um 6.67, logo depois já pegou sua segunda onda e garantiu sua vaga no próximo round, com um 9.07, deixou Brett na combinação. O norte-americano só conseguiu um 4.93 e 5.50.

Fanning mostrou todo seu poder e conhecimento local, da pra ver que ele não tá pra brincadeira. Vem com a vontade e determinação pra defender seu título mundial e quem sabe não vem outro?

Mick Fanning observando Joel na onda

Parko entrou no mesmo estilo Fanning. Dusty mal estava posicionado e já via seu adversário pegando as primeiras ondas e claro, destruindo. Com 16.63 contra 12.20, Parko segue para o próximo round.

Na entrevista pós bateria, Parko era só sorrisos e com o surf que mostrou, vem pra brigar pelo título que deixou escapar pelos seus dedos no ano passado.

Apesar do bom surf, os europeus, Jeremy Flores e Tiago Pires, cairam perante Dane Reynolds e Jordy Smith.

A melhor pontuação e melhor somatório do evento até aqui, ficou com Bede Durbidge que destruiu Luke Munro na bateria.

Bede amarradão depois do tubo que lhe rendeu um 9.93

O aussie achou um belo tubo em sua bateria, ficou por segundos e saiu pela porta da frente.

Assista aos vídeos das baterias.

Quiksilver Pro 2010 – Day 2

Após descanso por conta da ameaça de tsunami, os tops voltaram ao mar para o round 2.

Stephanie Gilmore jogando água pra todo lado

Na parte da manhã, as mulheres fizeram o round 1 e mostraram um surf de muita qualidade e explosão. Stephanie Gilmore e Sally Fitzgibbons mostraram um ótimo surf, manobras variadas e bem fortes, muita água foi jogada. As brasileiras Bruna Schmitz e Silvana Lima cairam na água e não conseguiram o primeiro lugar.

Bruninha entrou primeiro e contra a aussie Stephanie Gilmore e Tyler Wright, não conseguiu se impor e ficou na terceira colocação, indo para a repescagem.

Silvana Lima

Silvana não achou muitas ondas, mas conseguiu um segundo lugar e segue para o round 3.

No masculino, Taj venceu na primeira bateria, Garret Parkes. Garret começou bem a bateria, mas Taj conseguiu se recuperar e virar pra cima do garoto.

Bobby Martinez na terceira bateria, teve uma bateria calma, as ondas tinham sumido e só algumas estavam aparecendo. Com 10 segundos para o final, Bobby ocupava a segunda posição, mas com uma onda de alguns centímetros, virou pra cima de Craig Anderson.

Neco Padaratz e Richie Lovett conversando sobre com quais quilhas surfar

Na quarta bateria, Neco Padaratz tinha páreo duro pela frente, o norte-americano Damien Hobgood. Neco entrou confiante e como na bateria anterior, o mar estava com poucas ondas, mas isso durou poucos minutos. Na sua primeira onda, Neco fez um 5.67, que na minha opinião foi injusto, mal avaliado, foi uma onda boa, com boas rasgadas e um pequeno tubo, valia pelo menos um ponto a mais, mas não foi o que os juízes acharam.

Damien na sua primeira onda, fez um 8.00, que talvez tenha sido super avaliado. Neco em sua entrevista, disse que o norte-americano após pegar a onda, lhe disse que achou que a onda não iria passar dos 7.00 e se surpreendeu com os 8.00.

Neco seguiu forte e na sua próxima onda, literalmente destruiu tudo que tinha na frente. Com rasgadas violentas e bem feitas, ele jogou muita água pra cima, pegou outro tubo e saiu. Todo mundo esperava uma nota 8.00 pelo menos, mas o que veio foi muito menos, apenas um 6.83, super mal avaliado na minha opinião. Pra esquentar o sangue do brasileiro, Damien pegou uma onda logo em seguida e com uma onda parecida com a primeira, fez um 7.87.

Após isso, Neco tentou, tentou e tentou, mas não foi suficiente. Ele ainda fez um 6.90, mas precisava de um 9.67, nota quase impossível pelo julgamento dos juízes. Ainda no mar, Neco após boa seqüência de manobras ou um tubo, olhava para os juízes e dava aquela encarada como dizendo: “E aí, vocês tão vendo o que eu to fazendo? Sobe essa nota.”

Mas de nada adiantou e Damien ainda fez um 8.57 pra selar a vitória.

Em sua entrevista, Neco disse que tentou de tudo pra tirar notas acima de 7.00, mas os juízes não colaboraram.

Outra coisa que observei, foi o critério dos juízes que está bem estranho. Em uma das notas 8 do Damien, eu olhei nota por nota e um juiz tinha dado 6.5, enquanto outro tinha dado 8.2, como pode haver uma diferença tão grande, 1.70 é uma diferença grande de pontuação. Cadê o headjudge pra organizar isso aí?

O brasileiro foi injustiçado, mas o negócio é seguir em frente. Ele estava com uma vontade, parecia até fazer tempo que não surfava, aquela fissura que um tempo longe do surf causa. Mostrou que vai trabalhar forte esse ano e o Brasil quer ver esse guerreiro mostrando toda sua força na água.

Neco é admirado pelo mundo do surf pela sua garra, sua paixão pelo surf. Nas suas palavras se mostrou um grande homem também. Força Neco!

Na bateria seguinte, Dane Reynolds entrou pra combater Blake Thornton e não deu chances ao aussie.

Dane Reynolds

Dane surfou confiante, achou ótimas ondas e com tubos alucinantes e manobras fortes, conseguiu seguir para o próximo round. Dane fez 9.33 e 8.03, enquanto Blake fez 5.33 e 4.90. Foi um verdadeiro show do norte-americano.

Logo depois, Jordy Smith entrou pra dar um show nas ondas de Snapper Rocks. Seu adversário, o brasileiro Marco Polo até tentou, mas não teve muitas chances. Assim como Dane, Jordy achou bons tubos e fez ótimas manobras, achou um 9.93, maior nota do evento até aqui e um 7.93 pra seguir para o próximo round. O brasileiro não passou dos 6.00, fez apenas 5.17 e 5.10.

Neco e Marco caíram, a esperança brasileira agora está nos pés de Mineiro e Jadson André.

Quiksilver Pro 2010 – Day 1

Snapper Rocks não fez por menos e o primeiro dia de competição já aconteceu. A janela do evento vai até dia 10 de março e com certeza vai dar muita onda ainda. A bancada está funcionando bem, proporcionando boas ondas, mas pra conseguir pegar as boas, é preciso um conhecimento do pico, coisa que não falta a alguns caras.

Mick Fanning buscando o tubo

Mick Fanning caiu na água na bateria de número 8, contra Kai Otton e Garret Parkes, mas parecia estar sozinho na água. Fanning não deu chance alguma ao seus compatriotas, achou todas as boas ondas da bateria e com dois high-scores, 8.33 e 9.03, dando-se ao luxo de descartar uma nota 8.00, venceu Kai e Garret que mal conseguiram ondas e ficaram precisando de combinação.

In perfect shape, Mick shows his local knowledge and a 9.03 to his pocket.

After his second title, Mick keeps his focus and still looks like a horse picking up the lycra for the “race”.

Slater e o tumulto saindo da água

Em sua primeira aparição contra o aussie Ben Dunn e o brasileiro Marco Polo, Kelly Slater fez uma apresentação impecável. Com 5 minutos de bateria, o norte-americano já tinha colocado no bolso um 8.50. Ben Dunn e Marco Polo não conseguiram achar as boas ondas, a estréia do brasileiro foi apagada e ele ficou na terceira colocação. No final, Slater ainda descartou um 7.17, depois de ter feito a melhor nota do dia, 9.27.

Slater starts his year. In 5 minutes, Kelly made in his second wave, 8.50. He is leading with brazilian guy in his foot.

Slater is on fire! He doesnt surf, he is the wave!

WOOOW! 9.27 and 8.50, total of 17.77. Comb. for the other guys! He’s a MONSTER!

Kelly Slater vai ser o eterno cara, velho ou não, ele é sempre uma incógnita e quando quer e está inspirado, não da chance pra ninguém.

Essa bateria foi composta por um norte-americano, um australiano e um brasileiro. Essa foi uma bateria das três potências mundiais do surf? Eu queria ver uma bateria entre esses três países representados por Kelly Slater, Mick Fanning e Adriano de Souza, seria intenso ver esses três em uma mesma bateria com um mar de boas ondas.

Adriano de Souza que entrou na água uma bateria depois de Slater, venceu o confronto contra Michel Bourez e Blake Thornton.

Adriano de Souza está bem focado e com muita vontade

Antes de entrar na água, Adriano passava parafina na prancha e ouvindo um som, parecia estar bem focado na sua bateria e foi isso que ele mostrou na água.

Com muita força de vontade que tem, Mineiro entrou na água e logo pegou boas ondas, fazendo 5.67 e 8.23. Michel Bourez que ficou na cola do brasileiro, fez 7.67 e 5.80. Adriano pareceu bem focado, surfou muito bem, achou as ondas e soube manter a primeira colocação. Marcou Michel de perto e não deu espaço para o tahitiano pegar a onda da virada.

O brasileiro segue para o terceiro round e busca fazer o mesmo ou um melhor resultado do ano passado, quando ficou em segundo.

Neco Padaratz que fez a bateria contra Taj Burrow e Chris Davidson, não conseguiu se achar e ficou na terceira posição, seguindo rumo ao round 2.

Jadson André seguiu os passos de Adriano de Souza nesse primeiro round e em sua estréia no World Tour, venceu sua bateria contra os aussies Dean Morrison e Adam Melling. Bem focado, como sempre é, Jadson entrou bem, escolheu bem suas ondas e com duas notas sólidas, 7.17 e 7.77, segue rumo ao round 3.

Jeremy Flores após contusão, volta com tudo

Em 2010, a força européia no tour está desfalcada. Com a saida de Aritz Aranburu e Mikael Picon, os únicos com sangue europeu vivos na elite mundial do surf, o francês Jeremy Flores e o português Tiago Pires.

Ambos passaram com 100% de aproveitamento pelo round 1.

Jeremy que voltou de uma contusão, surfou bem e com pouco a mais, conseguiu vencer Damien Hobgood.

Tiago Pires que sempre mostra um bom surf, desbancou o norte-americano Bobby Martinez e o estreante da elite, Tanner Gudauskas. Tiago surfou consistente e consciente, com a prancha redonda no pé, surfou forte e com apenas quatro ondas, garantiu sua vaga no round 3.

Será que os europeus vão dar trabalho nessa primeira etapa do ano? E os brasileiros, Adriano e Jadson, conseguirão manter o bom surf apresentado no primeiro round durante todo o evento?

Façam suas apostas!

Acompanhe comentários ao vivo durante a transmissão pelo twitter @Thiago_Dorta

Quiksilver Pro 2010

Primeira parada do WCT 2010, Snapper Rocks, Austrália.

A Gold Coast recebe os já carimbados surfistas dos anos passados e os novos, classificados pelo WQS. A nova leva de surfistas que entra na elite esse ano, é destemida e voa alto. Com certeza, a briga dos antigos com os mais novos vai ser tentadora.

Não perca o início que acontece em instantes, provavelmente às 19h00(horário de Brasília), 8h00(horário local).

AO VIVO

As baterias da primeira fase estão listadas abaixo. Os brasileiros estreiam na quinta, sexta, sétima e na décima sexta bateria, última da primeira fase.

Primeira fase do Quiksilver Pro 2010

1 Dane Reynolds (EUA), Roy Powers (Haw) e Brett Simpson (EUA)
2 Damien Hobgood (EUA), Jeremy Flores (Fra) e Matt Wilkinson (Aus)
3 Bobby Martinez (EUA), Tiago Pires (Por) e Tanner Gudauskas (EUA)
4 C.J. Hobgood (EUA), Adrian Buchan (EUA) e Travis Logie (Afr)
5 Kelly Slater (EUA), Ben Dunn (Aus) e Marco Polo (Bra)
Adriano de Souza (Bra), Michel Bourez (Tah) e Blake Thornton (Aus)
7 Taj Burrow (Aus), Chris Davidson (Aus) e Neco Padaratz (Bra)
8 Mick Fanning (Aus), Kai Otton (Aus) e convidado
9 Joel Parkinson (Aus), Kekoa Bacalso (Haw) e convidado
10 Bede Durbidge (Aus), Mick Campbell (Aus) e convidado
11 Jordy Smith (Afr), Drew Courtney (Aus) e Dusty Payne (Haw)
12 Taylor Knox (EUA), Luke Stedman (Aus) e Nathan Yeomans (EUA)
13 Tom Whitaker (Aus), Andy Irons (Haw) e Jay Thompson (Aus)
14 Kieren Perrow (Aus), Daniel Ross (Aus) e Luke Munro (Aus)
15 Fredrick Patacchia (Haw), Patrick Gudauskas (EUA) e Owen Wright (Aus)
16 Dean Morrison (Aus), Jadson André (Bra) e Adam Melling (Aus)